Olá pessoal, venho contar sobre uma experiência que tive neste sábado. Fui convidada para compor a banca avaliadora de um trabalho na disciplina de Liderança Pessoal e Organizacional no curso de pós graduação voltado à nutricionistas. O engraçado é que anos antes eu tive que apresentar o mesmo trabalho pois era aluna do curso.
O trabalho em questão era um estudo de caso: uma concessionária em crise, onde a Unidade responsável por 50% do faturamento apresentava vários problemas operacionais, hierárquicos e inúmeros conflitos. O objetivo do trabalho: o grupo é uma consultoria e deve convencer o presidente da empresa que as soluções propostas são as melhores e trarão os resultados esperados. Comecei a ler o estudo de caso (novamente), depois a matéria do professor e quando dei por mim... estava refazendo o estudo de caso, como se eu fosse apresentar no dia seguinte, me bateu até aquele frio na barriga, fiz resumos e organogramas!
Chegando lá, entrei na sala e voltei ao ano em que estava no papel de aluna, vi todas as meninas afoitas, conversando, com o notebook aberto, fazendo os últimos ajustes... um turbilhão de emoções. Você deve se perguntar: Mas qual o motivo de tantas emoções? É só um trabalho! Meus colegas, este é O TRABALHO! Graças a ele aprendi demais sobre gestão organizacional e liderança! O professor fez, e pelo visto continua fazendo uma pressão neste trabalho e é isso que faz com que todos se dediquem ao máximo para torná-lo O TRABALHO!
É comum o apego aos detalhes técnicos e mais comum ainda deixar a questão PESSOAS um pouco de lado. Sim, é difícil lidar com pessoas e principalmente com conflitos! O estudo de caso era cheio de conflitos, desde a alta direção até o nível operacional. Não é possível falar e listar prioridades se não pensarmos nas pessoas, afinal são elas que compõem as organizações; não existe sustentabilidade sem investimento e capacitação de pessoas.
É preciso desenvolver visão sistêmica para poder gerir. O sistema é um conjunto de processos interativos e a gestão são práticas que levam a resultados melhores. No meio deles existem pessoas!
E como diz Simone da Costa: "Não há visão sistêmica sem dinamismo, coletividade e quebra de paradigmas".
Já parou para analisar o seu estudo de caso?
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